segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Considerações sobre o beijo

"Um beijo é um segredo que se diz na boca e não no ouvido."
Jean Rostand

Aprecio aqueles divertidos, brincalhões e suaves.

Os seus eram tranquilamente calculados, firmes e impiedosos. Despertavam meu sorriso.


E já não falávamos do romatismo das coisas, porque a solidez dispensava ismos. Sentíamos a presença dos corpos, o haver de duas que se encontravam. E isso bastava. Assim como o beijo me bastava. Afinal, nunca fui dada a pretensões.

E quase deixo escapar o beijo que é meu ponto nesse virtual espaço que reclamo hoje como catártico.

Então volto.

O beijo é simples. E nos torna divinos por ínfimos instantes: quando os corpos se entendem e se deleitam. Ainda hoje prefiro o calor do beijo ao seu romantismo. Mas mesmo assim, prefiro o quente do Teu beijo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ações ativistas online



A promoção do direito a diversidade sexual e o combate a homofobia são extensas na internet. Mas achei interessante relembrar dois sites que me saltaram como uma velha novidade:

O primeiro é o site do Não Homofobia que apresenta três passos contra a Homofobia. O melhor é que você não precisa sair do conforto do seu computador para contribuir para a aprovação da PL 122. Ainda em tramitação: https://www.naohomofobia.com.br/home/index.php


O segundo é para mim novidade. São os endereços dos 37 centros de referência LGBTs estaduais Dois em implementação na Bahia. Encontra-se no site da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transsexuais). Ache o do seu estado e entre em contato. Procure saber quais ações são promovidas. Lá tem o email, o telefone, o endereço de cada centro de referência ou núcleo: http://www.abglt.org.br/port/centrosref.html





segunda-feira, 26 de julho de 2010

Filme: Como Esquecer

Como esquecer se atreve a discutir e mostrar que outras formas de se ser fora da norma heterossexual são possíveis e que seus dilemas são universais.

Entrevista com a Diretora Malu De Martino: http://www.youtube.com/user/comoesquecerofilme

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Lady Fest Bh

Compareça

segunda-feira, 19 de julho de 2010

"Para repensar gênero e tecnologia"


Tem uma mulhereda muito interessada em discutir os movimentos pós-socialistas, o ecofeminismo, em contar suas histórias pela estrada, e principalmente em inovar e reciclar as identidades e ações coletivas e usa e abusa da tecnologia para isso.



A gente precisa de novas práticas libertárias...e na falta, a gente inventa mesmo.

Compareça:

quinta-feira, 1 de julho de 2010

VI Caminha das Lésbicas, Bissexuais e Simpatizantes de MInas Gerais



Porquê a gente não pode parar de revindicar.

sábado, 26 de junho de 2010

VIII SEMINÁRIO LGBT de Belo Horizonte

Saúde e Visibilidade: Consolidar Avanços e Enfrentar Desafios

Data: Dia 23 de julho de 2010
Local: Auditório da Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania de Belo Horizonte
Endereço: Rua Espirito Santo, 505 Centro Belo Horizonte
Horário: 09 às 18 horas
Público Alvo: lésbicas, gays, travestis, bissexuais masculinos/femininos, integrantes do movimento social, movimento estudantil, educadores/as e parceiros/as da ALEM.


Objetivos:

• Fomentar o debate acerca dos direitos, desafios e perspectivas da comunidade LGBT.
• Construir e fortalecer alternativas de luta e enfrentamentos.
• Contribuir para formulações de políticas públicas que garantam a inserção de LGBTs na vida social e cultural de nosso Estado.
• Visibilizar as reivindicações da Comunidade LGBT.

Programação:

Credenciamento: 9:00 às 9:30h

Mesa de Abertura: 9:00h horas às 9:30h. Cinco minutos
Convidad@s:
Coordenação Estadual da Saúde Mental - Marta Helizabeth de Souza
Coordenação Estadual da Saúde da Mulher –
Coordenação Municipal DST/AIDS –Dr. Mateus
Coordenação Estadual DST AIDS –Dr. Glaucilene
Representante da ALEM - Lili

Primeira Mesa: 10:30h às 12:00h
PROPOSTA: Visibilidade, Saúde e Enfrentamentos de Gays, Lésbicas, Travestis e transexuais.
Convidad@s
Leo Mendes – Diretor da ABGLT Goiás
Fernanda Bervenuti – Diretora da ABGLT
Irina – Diretora da ABGLT SP

Almoço: 12:00h às 13:30 –

Segunda Mesa - 13:30h às 15:00h
Proposta: Uma abordagem sobre a existência/inexistência, campos das demandas de políticas públicas e de direitos.
Convidad@s

Keila Simpson – ANTRA
Jaqueline – Advogada
Eliane Dias - ALEM

Coffee breack – 15:00h às 15:30h

Terceira Mesa - 15:30h às 17:00
PROPOSTA: Como se expressa se define e se articula socialmente a cultura LGBT – Espaços e memórias culturais...

Diedra do RJ – Escritora
Marcelle Fonseca –ALEM
Carlos - Comunicação/UFMG

17:00h – Fechamento Cultural

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Depoimentos - Ser Lésbica no trabalho

"O ato de sair ou não do armário no trabalho é uma decisão que só cabe a você. Por isto, apresentamos aqui algumas vivências de pessoas que saíram no armário no trabalho e qual foi o resultado obtido por cada um.

Segundo a psicóloga, Ana Maria Moratto, não se assumir no trabalho pode ser uma grande fonte de stress. Ter que inventar namorado para levar em festas da empresa e ouvir piadinhas são os principais complicadores. Ao assumir, em ambiente de trabalho não homofóbico, a tendência é reduzirem as piadinhas, ao menos na sua frente.

Carolina Silveira assumiu a sua homossexualidade no escritório de advocacia no qual trabalha. Segundo ela, veio primeiro o susto dos colegas de trabalho, que não enxergavam nela a lésbica padrão. "Para eles, ser lésbica era ser masculinizada", comenta Carolina. Passado alguns meses, Carolina tomou coragem e levou a namorada no jantar de final de ano na empresa. O único inconveniente encontrado foram as cantadas dos colegas homens a sua atual namorada.

Há casos não tão felizes de saída do armário. A secretária Tarsila sofreu forte preconceito quando foi descoberta a sua sexualidade. Um colega de trabalho a viu numa boite gay junto com a namorada. Com o comentário no escritório muitas das colegas se afastaram de Tarsila com medo de serem assediadas. O preconceito foi um pouco mais além, ela foi proibida de participar do time feminino de vôlei da empresa, porque teria que dividir o mesmo vestiário com outras mulheres.

"Fui promovida por ser lésbica", é o que diz Juliana Piazza. Ela é funcionária de uma média empresa de comunicação e saiu do armário nos primeiros meses do emprego. "Não agüentaria ficar mentindo e passo a maior parte do meu dia no trabalho, preciso ter qualidade de vida aqui". Juliana afirma que a personalidade forte associada às lésbicas e o fato de não ter e nem pretender ter filhos auxiliaram na decisão do seu chefe em promovê-la de contato comercial para supervisora de vendas."

http://www.fervo.com.br/les/view.php?ban=banner1&titulo=Trabalho&assunto=trabalho&materia=004

E qual é a sua opinião? escreve aí.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Seminário Internacional: Direitos Sexuais, Feminismos, Lesbianidades - Olhares Diversos


"O Seminário será um espaço de diálogo entre o movimento de lésbicas e o movimento feminista tendo como objetivo articular a temática da Diversidade Sexual feminina a outras categorias como raça, classe e aspectos geracionais para a compreensão e o enfrentamento ao fenômeno da violência contra as mulheres, junto a pesquisadores/as acadêmicos e aos movimentos sociais do Brasil, América Latina e Estados Unidos.

A programação está estruturada em uma conferência de abertura, duas grandes mesas e oito painéis que abordarão diversos temas relevantes para a ação do movimento de mulheres lésbicas e feministas, para a produção de saberes e a construção de políticas que dialoguem com a multiplicidade dos desafios contemporâneos."

Vai lá: http://www.olharesdiversos.org.br/

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A Nova Literatura Lésbica


A Livraria Sobá nos prestigia com um Sarau encantador neste sábado (24/04/10) . As autoras Karina Dias e Lara Orlow lançam seus respectivos livros: Aquele dia junto ao mar e Os Caminhos de Lumia (editora Malagueta).

Venha se deliciar:

terça-feira, 16 de março de 2010

1ª Marcha Nacional contra a Homofobia

Compareça dia 19 de Maio à Brasília para exigir seus direitos .
Entre em contato com o Grupo mais perto da sua cidade que está se organizando para a Marcha.




1ª Marcha Nacional contra a Homofobia - 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia



A Direção da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais -ABGLT, reunida em 02 de março de 2010, resolveu convocar todas as pessoas ativistas de suas 237 organizações afiliadas, assim como organizações e pessoas aliadas, para a I Marcha Nacional contra a Homofobia, vinda de todas as 27 unidades da federação, tendo como destino a cidade de Brasília. No dia 19 de maio de 2010, será realizado o 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia, com concentração às 9 Horas, no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente à Catedral Metropolitana de Brasília.



Em 17 de maio é comemorado em todo o mundo o Dia Mundial contra a Homofobia (ódio, agressão, violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT). A data é uma vitória do Movimento que conseguiu retirar a homossexualidade da classificação internacional de doenças da Organização Mundial de Saúde, em 17 de maio de 1990.



No Brasil, todos os dias, 20 milhões de brasileiras e brasileiros assumidamente lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais -LGBT têm violados os seus direitos humanos, civis , econômicos, sociais e políticos. “Religiosos” fundamentalistas, utilizam-se dos Meios de Comunicação públicos, das Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Câmara Federal e Senado para pregar o ódio aos cidadãos e cidadãs LGBT e impedir que o artigo 5º da Constituição federal (“todos são iguais perante a lei") seja estendido aos milhões de LGBT do Brasil. Sem nenhum respeito ao Estado Laico, os fundamentalistas religiosos utilizam-se de recursos e espaços públicos (escolas, unidades de saúde, secretarias de governo, praças e avenidas públicas, auditórios do legislativo, executivo e judiciário) para humilhar, atacar, e pregar todo seu ódio contra cidadãos e cidadãs LGBT.



O resultado desse ataque dos Fundamentalistas religiosos tem sido:



· O assassinato de um LGBT a cada dois dias no Brasil (dados do Grupo Gay da Bahia - GGB) por conta de sua orientação sexual (Bi ou Homossexual) ou identidade de gênero (Travestis ou Transexuais);



· O Congresso Nacional não aprova nenhuma lei que garanta a igualdade de direitos entre cidadãos(ãs) Heterossexuais e Homossexuais no Brasil;



· O Supremo Tribunal Federal não julga as Arguições de Descumprimento de Preceitos Fundamentais e Ações Diretas de Inconstitucionalidade que favoreçam a igualdade de direitos de pessoas LGBT no Brasil;



· O Executivo Federal não implementa na sua totalidade o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT;



· Centenas de adolescentes e jovens LGBT são expulsos diariamente de suas casas;



· Milhares de LGBT são demitidos ou perseguidos no trabalho por discriminação sexual;



· Travestis, Transexuais, Gays e Lésbicas abandonam as escolas por falta de uma política de respeito à diversidade sexual nas escolas brasileiras;



· Os orçamentos da união, estados e municípios, nada ou pouco contemplam recursos para ações e políticas públicas LGBT;



· O Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais precisam pactuar e colocar em prática a Política Integral da Saúde LGBT;



· As Secretarias de Justiça, Segurança Pública, Direitos Humanos e Guardas-Municipais não possuem uma política permanente de respeito ao público vulnerável LGBT, agredindo nossa comunidade, não apurando os crimes de homicídios e latrocínios contra LGBT e nem prendendo seguranças particulares que espancam e expulsam LGBT de festas, shoppings, e comércio em geral.





A 1ª Marcha Nacional LGBT exige das autoridades Públicas Brasileiras:



Garantia do Estado Laico (Estado em que não há nenhuma religião oficial, as manifestações religiosas são respeitadas, mas não devem interferir nas decisões governamentais)



Combate ao Fundamentalismo Religioso.



Executivo: Cumprimento do Plano Nacional LGBT na sua totalidade, especialmente nas ações de Educação, Saúde, Segurança e Direitos Humanos, além de orçamentos e metas definidas para as ações.



Legislativo: Aprovação imediata do PLC 122/2006 (Combate a toda discriminação, incluindo a homofobia).



Judiciário : Decisão Favorável sobre União Estável entre casais homoafetivos, bem como a mudança de nome de pessoas transexuais.



Viva

a 1ª Marcha Nacional LGBT contra a Homofobia no Brasil


o 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia



Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT