Para todo um Universo que não deve ficar escondido...a gente colore um mundo que está cinza por demais...
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
O que que @s Mineir@s tem!!!
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Dando uma olhada na nossa América!!!
Latino-americanas chegam ao poder. Já no Brasil....
Fonte: Observatório da Imprensa
( http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=459CID001)
Por Ligia Martins de Almeida em 13/11/2007
A questão feminina foi tema de duas matérias esta semana. Uma com origem no Fórum Econômico Mundial, outra do New York Times. O Fórum Econômico Mundial centralizou sua pesquisa na igualdade entre sexos, com ênfase maior no aspecto econômico, mas também menciona a participação política. E o quadro, pelo menos no que se refere ao Brasil, não poderia ser menos animador:
"O Brasil ficou em 74º lugar no ranking de igualdade entre os sexos, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, divulgado nesta quinta-feira (8). O país caiu sete posições em relação ao ano passado, mas o relatório ressalvou que a queda é devida à entrada de novos países na contagem. O Brasil mostrou melhora em indicadores de participação econômica, renda estimada e igualdade salarial para trabalhos semelhantes. No entanto, o Brasil continua apresentando uma performance relativamente ruim na educação e na representação política." (Folha de S.Paulo, 8/11/2007)
Enquanto no Brasil as mulheres continuam tendo pouca participação política, um movimento diferente acontece na América Latina, de acordo com matéria do New York Times:
"O termo espanhol ‘equidad género’, ou ‘igualdade de gênero’, ganhou novo significado na semana passada, quando Cristina Fernández de Kirchner passou voando pelo teto de vidro na Argentina e se tornou a primeira mulher a ser eleita presidente, democraticamente, na história do país. Mesmo com o empurrão que obteve da presidência bem-sucedida de seu marido, Néstor Kirchner, a ascensão de Cristina Kirchner de senadora e primeira-dama a líder deste país de 40 milhões de habitantes não deveria causar surpresa. [...] No ano passado, os chilenos elegeram Michelle Bachelet, a primeira mulher presidente da América do Sul, enquanto Portia Simpson-Miller era eleita a primeira mulher premiê da Jamaica. Lourdes Flores ficou no ano passado a um ponto percentual de romper a barreira de gênero no Peru, quando perdeu para Alan García no primeiro turno eleitoral de lá." (6/11/2007)
Isto quer dizer que os homens latino-americanos estão menos preconceituosos e reconhecem a capacidade política das mulheres? Parece que não. O artigo do New York Times dá uma explicação diferente para o fenômeno:
"‘As mulheres estão sendo eleitas como resultado da busca desesperada por renovação da elite política’, disse Marta Lagos, diretora executiva da Barômetro Latino, uma empresa de pesquisa com sede em Santiago, Chile. ‘Elas não são conhecidas como grandes líderes e, infelizmente, não estão ascendendo ao poder por mérito próprio, mas por romperem com o esquema tradicional dos líderes políticos. Ainda assim, a ascensão delas ao poder ressaltou o fato de que ser mulher na América Latina está se tornando cada vez menos um obstáculo para se chegar a um posto superior.’ Alguns analistas vêem o recente sucesso das mulheres como parte de uma abertura mais ampla no cenário político para grupos não-tradicionais, que até recentemente seriam inelegíveis. Evo Morales na Bolívia, Alejandro Toledo, no Peru, e até mesmo Hugo Chávez, na Venezuela, prevaleceram na última década apesar de serem figuras de pele mais escura e carecerem da mesma formação educacional de seus tradicionais adversários brancos. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, um ex-metalúrgico com estudos apenas até a sexta série, também mostrou quão aberta a política se tornou nesta região."
Foco enviesado
Para explicar a "abertura" política na América Latina e o crescente sucesso das mulheres, o jornal norte-americano acabou dando um show de preconceito ao falar de "figuras de pele mais escura" sem "formação educacional", e ao dizer que uma das explicações para a presença feminina na política são as "cotas de gênero" que obrigam os partidos políticos a incluir mulheres em seus quadros. As mesmas cotas foram o tema do artigo de Dora Kramer no Estado de S.Paulo de domingo (11/11). Dora fala da decisão de um juiz eleitoral do Rio de Janeiro que recomendou ao Ministério Público impugnar as chapas eleitorais que não tiverem 30% de mulheres em seus quadros.
E é a articulista do Estadão que comenta a forma como os assuntos femininos e a participação das mulheres na política são tratados pela imprensa no país:
"A notícia saiu pequena nos jornais de segunda-feira passada e não teve repercussão. Ninguém deu maior importância ao tema, como de resto dele não se fala, a não ser no Dia Internacional da Mulher para insistir, sem avançar, sempre na mesma dúvida: por que a presença de mulheres, tão acentuada em outras áreas, é baixa na política?"
Entre outros culpados talvez tenhamos que incluir a imprensa, que dá mais importância às mulheres envolvidas com políticos e escândalos, ou as que se comportam de forma inadequada, do que as que, embora minoria no Congresso, conseguem fazer um bom trabalho.
domingo, 11 de novembro de 2007
OUTRAS FAMÍLIAS COM OUTROS VALORES OU NOVOS OLHARES SOBRE AS DIVERSAS FAMÍLIAS???
Evento, que acontece de 14 a 17 de novembro em BH, debaterá as mudanças previstas para os homossexuais pelo Estatuto das Famílias
SANDRAMARA DAMASCENO/ ESPECIAL PARA O TEMPO
Por que não aceitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo? Uma das questões mais importantes para a militância dos homossexuais será o ponto principal das discussão do VI Congresso Brasileiro de Direito de Família, que debaterá as mudanças previstas para os homossexuais pelo Estatuto das Famílias, em tramitação no Congresso Nacional. O evento acontecerá entre os dias 14 e 17 de novembro, no Minascentro, em Belo Horizonte.
O estatuto foi elaborado pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família (Ibdfam), responsável também pela organização do congresso. Para a vice-presidente da entidade, Maria Berenice Dias, desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, as relações homoafetivas são tratadas hoje como um contrato e não como um relacionamento afetivo. Segundo ela, o poder legislativo não tem comprometimento social para atender as minorias excluídas, por medo de ser rotulado de acordo com as causas que defendem.
A criação do Estatuto das Famílias, projeto de lei apresentado no Congresso pelo deputado Sérgio Barrad Carneiro (PT-BA), tem como meta a promoção de uma revisão legislativa, de forma a garantir a proteção jurídica de todas as formações familiares, e não apenas aquelas formadas pelo casamento tradicional, entre homens e mulheres, e pela união estável.
Além disso, a iniciativa deseja ampliar a noção de família e proteger também as uniões afetivas estáveis, desde que tenham como objetivo a convivência familiar. O Congresso Brasileiro de Direito da Família acontece de dois em dois anos. As inscrições podem ser feitas, pela Internet, no site www.ibdfam.org.br/sextocongresso. Mais informações pelo telefone (31) 3222-3099.
A geóloga Luciene Almeida, 34, mora há três anos com Amanda Alves, 27, e diz que o maior problema que enfrenta nessa união é não dispor dos mesmo direitos que os casais heterossexuais têm, como, por exemplo, o direito à herança, à pensão, ao plano de saúde, entre outros.
“Estamos juntas e compartilhamos as despesas. Se uma de nós morrer, deveríamos ter o direito de deixar a herança para outra. Somos uma família”, comenta Luciene, que manteve um casamento heterossexual por oito anos, antes de assumir sua homossexualidade, e pensa em ter um filho nos próximos dois anos com a ajuda da inseminação artificial.
Para o diretor do Movimento Gay de Minas (MGM), Marco Trajano, a discussão a ser tratada no VI Congresso de Direito de Família é de extrema importância porque as famílias homoafetivas existem e precisam ser reconhecidas pelo Estado como uma unidade familiar para alcançarem direitos inerentes a todos os cidadãos. Marco mora há oito anos com o presidente do MGM, Oswaldo Braga. Os dois assinaram um contrato, registrado em cartório, reconhecendo a união.
“O governo só se movimenta a partir de uma demanda. Quanto mais gente registrar a união civil em cartório, maior será a pressão para o reconhecimento”, ressalta Marcos. O diretor do MGM acredita que a estrutura familiar mudou. “Não existe mais aquele perfil de uma família bíblica com o pai, a mãe e o filho. Uma réplica de José, Maria e Jesus”, acrescenta.
Para Frederico Henrique Barbosa, 25, que mora há dois anos com Breno (o nome foi trocado a pedido do entrevistado), a sociedade tem uma visão generalizadora sobre as famílias homoafetivas. Segundo ele, as pessoas julgam os homossexuais por atitudes isoladas e associam as relações a comportamentos promíscuos. (SD)
Fonte: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=730&IdCanal=4&IdSubCanal=33&IdNoticia=61484&IdTipoNoticia=1
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
O silêncio e a violência
Mulher, devias agradecer por ter uma família ainda...isso é normal!!!
Mulher, trabalhas, estudas e ninguém lhe leva a sério??? Isso é normal!!!
Mulher, tu és coagida, desrespeitada e calada dentro de casa??? Quanto absurdo...mas isso também é normal...
Peraí...isso é Violência!!!
Violência é crime!
Violência contra Mulher não é normal, é caso de polícia.
E para aquel@s que não sabem existe a lei n 11.340:
Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha)
Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.